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Antes demais, quero agradecer às queridas leitoras que ao longo destes dias, dolorosos, me deixaram mensagens de força e apoio :)
A Matilde, está quase quase boa! Teve uma Virose eczantema/exantema súbita. Esta virose, também conhecida por febre dos três dias ou roséola, é causada por um vírus. O vírus do herpes humano tipo 6 (HVH-6) e 7 (HVH-7) e é transmitida pela saliva. O que acontece é o seguinte, as crianças ficam com febres altas durante cerca de 3 dias e, de repente, ao fim desse tempo, ela desaparece. De seguinda aparecem umas pintinhas vermelhas pelo corpo todo, que indicam que a virose está quase a passar e ao fim de três dias, mais ou menos, também desaparecem. A Matilde está na fase das pintinhas, se tudo correr bem lá para quarta já está completamente bem. Além da febre, há crianças que também ficam com diarreia, falta de apetite, cansadas, etc.
Nos dias de febre a minha pequenina estava muito mimadinha e abatida, só queria colinho e carinhos. Ela sempre comeu muito bem e ultimamente come um bocadinho menos mas, graças a deus, já está a voltar ao normal.
Esta vírose não tem tratamento, ela aparece e desaparece sozinha. A única coisa a fazer é dar Ben-U-Ron e Brufen, para baixar a febre.
O pior já passou!
Estou completamente devastada! Ontem fui ao hospital porque a Matilde estava com febre a subir e a descer há dois dias. Infecção urinária, posta de parte. Dente, posto de parte. Ah e tal, é uma infecção respiratória. Solução? Durante o fim-de-semana, temos que lhe meter entre 10 (DEZ!) e 20 (VINTE!) unidades de soro fisiológico e ir dando ben-u-ron e brufen alternadamente, se na segunda continuar com febre, há que fazer as malas e voltar ao hospital para uma nova avaliação. Durante o dia de hoje, pensei que já estava livre disto, durante umas quantas horas a minha pequenina não teve febre e agora, há cerca de uma hora, voltou a subir para os 38,4º. Fico de rastos! Quando vejo o valor do termómetro a subir sinto-me tão incapaz. Olho para ela e vejo-a tão pequenina e tão frágil que se torna difícil controlar as lágrimas.
Só quero que a febre se vá e que a minha princesa volte ao normal.
Chegamos agora. Aparentemente, o dentinho decidiu trazer um infecção respiratória com ele!
Caras leitoras, não comecem já a pensar em triângulos amorosos porque não é disso que se trata. Como vos contei aqui há uns dias, comecei a ver a série "The Vampire Diaries", não estava a achar muito piada aquilo e ao fim do 2º episódio pensei em deixar de ver, mas houve alguma coisa que não me permitiu fazê-lo e até acabei por começar a achar piada à série. Ainda vou nos inícios da coisa, mas já só faltam dois episódios, para atacar a segunda temporada. Hoje, tenho a certeza que foi uma força superior que me fez ceder à tentação de desistir. Então não é, minhas queridas e fiéis (poucas, mas fiéis) leitoras, que eu sonhei com o Paul Wesley?! O actor que faz de Stefan Salvatore na série. Sim, o vampiro. Eu confesso que não o acho o mais bonito do mundo (apesar do corpo de babar), aliás o irmão é muito mais giro, mas aquela cena de vampiro fofinho e delicado acelera-me os batimentos cardíacos. Eu, como quase todas as mulheres deste país, que sempre tive queda para os mauzões, vejo-me agora derretida com um vampiro bonzinho, ao ponto do rapaz me invadir os sonhos.
Ps: Mais tarde anexo umas fotos do moço ao post. O meu querido telemóvel não está a colaborar!
A autora do blog Wideawake Mmendes, nomeou-me para escolher os meus 10 livros preferidos.
Podia continuar, mas são só dez.
Nomeados:
A minha pipoca faz hoje oito meses. Ser mãe foi o melhor que me aconteceu. Antes de passar por esta experiência, costumava perguntar que tipo de amor era esse que se sentia pelos filhos que as pessoas não conseguiam descrever. Hoje sou eu a questionada e sou mais uma das pessoas que não o consegue descrever. É um amor diferente de todos, melhor do que todos e mais doloroso do que alguma vez imaginei. Eu amo a minha filha. Só me aptece enche-la de beijos e abraços e carinhos e miminhos e inhos e mais inhos. Tento encontrar as palavras certas para descrever o que ela provoca em mim e não consigo. O amor que sinto por ela é tão grande que dói, que custa suportar. É como um peso que trago no coração a toda a hora, uma preocupação incontrolável de que algo lhe aconteça, um medo assustadoramente gigante de a perder. Até hoje, ela (só) teve uma infecção urinária, mas o medo que senti nesse dia decidiu alapar-se dentro de mim e provocar esta dor enorme que sinto de tanto a amar. (Falando assim parece que não é bom!) O mistério é exactamente esse, dói mas é tão bom. É tão bom saber que ela é minha, que me pertence, que posso perder tudo neste mundo menos o amor que sinto por ela e o amor que ela sente por mim. É delicioso ver o sorriso dela. Quando penso nela sinto-me a pessoa mais feliz e realizada do mundo. Deus, deu-me a oportunidade de sentir e de receber o amor mais verdadeiro deste mundo. Sempre sonhei ser mãe. Quando soube que estava grávida, fiquei tão feliz. Engravidei aos 20 anos e sem ninguém estar a contar, por isso, muita gente me questionou se tinha pensado no aborto. Houve muitas pessoas que o sugeriram (familiares incluídos) mas nenhum de nós ponderou essa possibilidade. O nosso bebé era o que mais desejavamos, era o concretizar de um sonho. Foi fruto do nosso amor.
Ás vezes, olho para ela e penso em como era a minha vida antes, e ao contrário do que todos pensam, apercebo-me do quão melhor a minha vida é agora. Os meus pais, nunca foram de grandes afectos comigo, pelo contrário. Confesso que nunca me faltou nada e que a minha mãe sempre me deu tudo do melhor. Já o meu pai, nunca quis saber muito de mim. Mandava o cheque e já era suficiente. (Para ele) Mais uma vez, nunca me faltou nada. Excepto amor. Ou melhor, a minha mãe deu-me amor, mas à maneira dela. Acho que nunca a ouvi dizer que me amava. Não me lembro da última vez que ela me deu um abraço ou um beijinho. Mas a maneira de ela me amar, foi dar-me tudo aquilo que ela entendia que eu precisava. O meu sonho de ser mãe, veio um bocadinho daí. Apesar de ser filha única, nunca me senti muito mimada, sempre quis ter pelo menos uma filha, a quem podesse dar tudo, incluíndo amor. Só posso agradecer por ter tido a sorte de sentir este amor tão inexplicável.
Infelizmente, a princesa hoje acordou com febre e tem andado o dia todo a subir e a descer. Dizem que é o dentinho que está quase a rebentar. Mas dói, mais uma vez, dói muito. Só quero que passe rápido. Afinal, hoje é um dia especial.
Ontem jogou o Benfica e eu estava a trabalhar. Quando cheguei, fui recebida com um comentário muito romântico.
O meu dia foi agradável. Saí a horas, os clientes não me chatearam muito, (sem contar com a senhora que me perguntou 36 vezes se eu gostava mais de a ver com a camisola rosa ou com a verde). Não tive quase contacto com a cabra da nossa gerente. A minha filhota portou-se lindamente no infantário e a educadora disse-me que ela era a menina mais desenvolvida da sala. Tudo coisas boas!
Chego a casa e sou recebida com um comentário muito romântico. Ora então, atentem: "Opa que merda, o Benfica está a perder!".
O meu dia, ficou negro. E agora sou eu que digo. Que merda! O Benfica perdeu.
Desde pequenina que, para mim, o ano novo começava em Setembro. Este sim, era o mês de mudança, de novos projectos, de novas promessas.
Este ano, não foi diferente. Cá em casa, decidimos adoptar um novo plano de poupança. O homem foi transferido (dentro da empresa) e a Mati vai entrar para a piscina. A única que anda um pouco perdida sou eu. Estou a tirar Direito, mas o meu sonho é Educação Básica. Não me matriculei no 2º ano, nem me candidatei a Educação. Sinto-me culpada, por estar a deixar os estudos em segundo plano mas, sinceramente, sinto que preciso de um tempo para decidir e perceber o que amo de verdade. Setembro, trouxe-me a coragem de parar um ano. Tirar um ano para mim, vou continuar no meu trabalho e vou aproveitar o tempo livre para as tarefas cá de casa e para pensar no que quero para o futuro. Talvez para o ano, ganhe coragem e vá para Educação.