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A minha ausência, que se calhar nem foi sentida, deve-se ao facto de eu ter casamento e baptizado da Matilde, marcados para Abril do próximo ano e andar uma pilha de nervos. São tantas coisas para organizar, decidir, planear. Meu deus! Eu sei que ainda falta imenso tempo mas eu sinto que ainda me falta fazer tudo. E os preços? É tudo tão caro. Até o mais pequeno detalhe, custa uma fortuna! É desesperante. No fim, tudo vai valer apena!
Como já referi aqui no blog, eu trabalho numa loja de roupa. O meu patrão é dono de duas lojas, que ficam em duas cidades diferentes, mas trabalhamos em conjunto. Estamos diariamente em contacto e enviamos produtos de uma loja para a outra, de forma a satisfazer sempre o cliente. Somos duas lojas, mas trabalhamos apenas como uma equipa. Como é uma loja dedicada, exclusivamente, à roupa de verão, só abrimos de Abril a Outubro. Este verão o patrão estava a precisar de meter uma pessoa em part-time para a época de férias e eu sugeri uma (grande) amiga minha que andava à procura de qualquer coisa para juntar uns trocos para a universidade. Ele fez-lhe uma entrevista, gostou dela e contratou-a. Até aqui tudo muito bem. Davamo-nos todas super bem. Apesar das nossas colegas estarem longe e só falarmos por telefone, como havia um contacto diário, era como se estivessemos todas juntas, todos os dias. A única coisa negativa era a nossa gerente. Ela conseguiu fazer com que ninguém a suportasse, nem mesmo a gerente da outra loja. O nosso patrão começou a aperceber-se que algo de errado se estava a passar e foi tentando tirar-nos alguma informação. Quando ele percebeu que o problema estava concentrado na mesma pessoa, o que é que ele fez? Nada. Deixou andar. Pensamos nós. Ontem, recebi uma chamada do meu patrão a perguntar, se eu queria ir para o lugar de gerente no próximo ano... a ganhar mais. É obvio que a mim me dava um jeitaço receber um dinheiro extra mas ao mesmo tempo sinto-me super mal por saber que uma colega, mesmo que seja uma bitc*, vai perder o emprego dela.
Tenho que lhe dar uma resposta, mas não sei o que fazer...
Como a Matilde costuma ir muitas vezes para casa dos avós, quando ela começou a comer sopa e papa, em vez de termos uma cadeira em cada casa, compramos uma cadeira da Chicco, que dá para levar para todo o lado. É super prática e fácil de transportar.
Na altura, também quisemos comprar a Polly, mas como estava esgotada, encomendamos. Ao fim de um mês, chegou hoje a nossa cadeira. Não podia estar mais feliz. É giríssima, a Matilde adora-a e também é super prática. Arruma-se com imensa facilidade!
Depois de ter andado estes últimos dias a tropeçar no sono, ontem a Matilde deu-me tréguas e deixou-me dormir a noite toda. Ás nove da manhã, já estava acordada e recuperada das noites mal dormidas. Aproveitei para dar uma espreitadela pelo facebook, blogues, instagram, revistas e televisão. Não fiquei nada surpreendida quando vi que o assunto mais falado do momento, era o regresso da Casa dos Segredos. Confesso que eu não perco uma gala do programa, aliás eu meti a gala a gravar para depois ver com calma e poder apreciar as novas pérolas. Estou-me completamente nas tintas para aquilo que possam pensar ou deixar de pensar. Eu, como toda muita gente, vejo o programa, adoro assistir aos seus dramas ridículos, ando (quase) sempre a par das últimas cusquices e divirto-me imenso a ouvi-los falar. Não vejo os diários, nem os extras com assiduidade e muito menos marco o 760 300 300, para votar seja em quem for, no entanto, vejo sempre que posso. Não, não sou daquelas que diz que não vê só porque fica bem dizer que não vê. Não é o facto de eu assistir a um programa, considerado de "baixo nível", que vou ser mais ou menos inculta, ou mais ou menos interessante, ou mais ou menos estúpida. Estúpidos são aqueles que vivem obcecados com a opinião alheia. Posto isto, expliquem-me, os que veem ou os que dizem que não veem, como é que aquelas três raparigas estão apaixonadas (!?) por um trambolho como aquele rapaz que vem de Rio Tinto? Ele nem giro é, senhoras! Pior, é a namorada que não está nada incomodada por ser traída e ser usada para trair, aliás, a rapariga acha piada ao facto ver o namorado aos amassos com a ex (que também é feia que dói!).
E o Raúl Meireles Odin, que decidiu inventar um segredo da treta para entrar para o programa? Oh meu deus! Depois há aquele que vem de França. Um conquistador. É deixa-las beber até cair e pimba! A açoreana também é uma bela peça. Não gosta, não quer, nem ambiciona fazer nada. De facto, não faltam personagens interessantes no jogo.
Estão para lá licenciados a dar com um pau e as pessoas reclamam. Mas afinal, não eram vocês que diziam que o programa só tinha gente burra porque não tinham estudos? A mim quer-me parecer que essa ideia já está, ou devia estar, ultrapassada. Hoje em dia, qualquer pessoa vai para a faculdade e tira uma licenciatura. Também acho piada aquelas almas caridosas que estão preocupadas com o facto de os meninos terem acabado agora o curso e já estarem a dar cabo da carreira. Acham que eles querem saber disso? Afinal de contas, "o dinheiro é tudo na vida", diz a Liliana.
Ps: Daqui por uns anos os advogados deste país serão, na sua maioria, muito secretos!
Antes demais, quero agradecer às queridas leitoras que ao longo destes dias, dolorosos, me deixaram mensagens de força e apoio :)
A Matilde, está quase quase boa! Teve uma Virose eczantema/exantema súbita. Esta virose, também conhecida por febre dos três dias ou roséola, é causada por um vírus. O vírus do herpes humano tipo 6 (HVH-6) e 7 (HVH-7) e é transmitida pela saliva. O que acontece é o seguinte, as crianças ficam com febres altas durante cerca de 3 dias e, de repente, ao fim desse tempo, ela desaparece. De seguinda aparecem umas pintinhas vermelhas pelo corpo todo, que indicam que a virose está quase a passar e ao fim de três dias, mais ou menos, também desaparecem. A Matilde está na fase das pintinhas, se tudo correr bem lá para quarta já está completamente bem. Além da febre, há crianças que também ficam com diarreia, falta de apetite, cansadas, etc.
Nos dias de febre a minha pequenina estava muito mimadinha e abatida, só queria colinho e carinhos. Ela sempre comeu muito bem e ultimamente come um bocadinho menos mas, graças a deus, já está a voltar ao normal.
Esta vírose não tem tratamento, ela aparece e desaparece sozinha. A única coisa a fazer é dar Ben-U-Ron e Brufen, para baixar a febre.
O pior já passou!
Estou completamente devastada! Ontem fui ao hospital porque a Matilde estava com febre a subir e a descer há dois dias. Infecção urinária, posta de parte. Dente, posto de parte. Ah e tal, é uma infecção respiratória. Solução? Durante o fim-de-semana, temos que lhe meter entre 10 (DEZ!) e 20 (VINTE!) unidades de soro fisiológico e ir dando ben-u-ron e brufen alternadamente, se na segunda continuar com febre, há que fazer as malas e voltar ao hospital para uma nova avaliação. Durante o dia de hoje, pensei que já estava livre disto, durante umas quantas horas a minha pequenina não teve febre e agora, há cerca de uma hora, voltou a subir para os 38,4º. Fico de rastos! Quando vejo o valor do termómetro a subir sinto-me tão incapaz. Olho para ela e vejo-a tão pequenina e tão frágil que se torna difícil controlar as lágrimas.
Só quero que a febre se vá e que a minha princesa volte ao normal.
Chegamos agora. Aparentemente, o dentinho decidiu trazer um infecção respiratória com ele!
Caras leitoras, não comecem já a pensar em triângulos amorosos porque não é disso que se trata. Como vos contei aqui há uns dias, comecei a ver a série "The Vampire Diaries", não estava a achar muito piada aquilo e ao fim do 2º episódio pensei em deixar de ver, mas houve alguma coisa que não me permitiu fazê-lo e até acabei por começar a achar piada à série. Ainda vou nos inícios da coisa, mas já só faltam dois episódios, para atacar a segunda temporada. Hoje, tenho a certeza que foi uma força superior que me fez ceder à tentação de desistir. Então não é, minhas queridas e fiéis (poucas, mas fiéis) leitoras, que eu sonhei com o Paul Wesley?! O actor que faz de Stefan Salvatore na série. Sim, o vampiro. Eu confesso que não o acho o mais bonito do mundo (apesar do corpo de babar), aliás o irmão é muito mais giro, mas aquela cena de vampiro fofinho e delicado acelera-me os batimentos cardíacos. Eu, como quase todas as mulheres deste país, que sempre tive queda para os mauzões, vejo-me agora derretida com um vampiro bonzinho, ao ponto do rapaz me invadir os sonhos.
Ps: Mais tarde anexo umas fotos do moço ao post. O meu querido telemóvel não está a colaborar!
A autora do blog Wideawake Mmendes, nomeou-me para escolher os meus 10 livros preferidos.
Podia continuar, mas são só dez.
Nomeados:
A minha pipoca faz hoje oito meses. Ser mãe foi o melhor que me aconteceu. Antes de passar por esta experiência, costumava perguntar que tipo de amor era esse que se sentia pelos filhos que as pessoas não conseguiam descrever. Hoje sou eu a questionada e sou mais uma das pessoas que não o consegue descrever. É um amor diferente de todos, melhor do que todos e mais doloroso do que alguma vez imaginei. Eu amo a minha filha. Só me aptece enche-la de beijos e abraços e carinhos e miminhos e inhos e mais inhos. Tento encontrar as palavras certas para descrever o que ela provoca em mim e não consigo. O amor que sinto por ela é tão grande que dói, que custa suportar. É como um peso que trago no coração a toda a hora, uma preocupação incontrolável de que algo lhe aconteça, um medo assustadoramente gigante de a perder. Até hoje, ela (só) teve uma infecção urinária, mas o medo que senti nesse dia decidiu alapar-se dentro de mim e provocar esta dor enorme que sinto de tanto a amar. (Falando assim parece que não é bom!) O mistério é exactamente esse, dói mas é tão bom. É tão bom saber que ela é minha, que me pertence, que posso perder tudo neste mundo menos o amor que sinto por ela e o amor que ela sente por mim. É delicioso ver o sorriso dela. Quando penso nela sinto-me a pessoa mais feliz e realizada do mundo. Deus, deu-me a oportunidade de sentir e de receber o amor mais verdadeiro deste mundo. Sempre sonhei ser mãe. Quando soube que estava grávida, fiquei tão feliz. Engravidei aos 20 anos e sem ninguém estar a contar, por isso, muita gente me questionou se tinha pensado no aborto. Houve muitas pessoas que o sugeriram (familiares incluídos) mas nenhum de nós ponderou essa possibilidade. O nosso bebé era o que mais desejavamos, era o concretizar de um sonho. Foi fruto do nosso amor.
Ás vezes, olho para ela e penso em como era a minha vida antes, e ao contrário do que todos pensam, apercebo-me do quão melhor a minha vida é agora. Os meus pais, nunca foram de grandes afectos comigo, pelo contrário. Confesso que nunca me faltou nada e que a minha mãe sempre me deu tudo do melhor. Já o meu pai, nunca quis saber muito de mim. Mandava o cheque e já era suficiente. (Para ele) Mais uma vez, nunca me faltou nada. Excepto amor. Ou melhor, a minha mãe deu-me amor, mas à maneira dela. Acho que nunca a ouvi dizer que me amava. Não me lembro da última vez que ela me deu um abraço ou um beijinho. Mas a maneira de ela me amar, foi dar-me tudo aquilo que ela entendia que eu precisava. O meu sonho de ser mãe, veio um bocadinho daí. Apesar de ser filha única, nunca me senti muito mimada, sempre quis ter pelo menos uma filha, a quem podesse dar tudo, incluíndo amor. Só posso agradecer por ter tido a sorte de sentir este amor tão inexplicável.
Infelizmente, a princesa hoje acordou com febre e tem andado o dia todo a subir e a descer. Dizem que é o dentinho que está quase a rebentar. Mas dói, mais uma vez, dói muito. Só quero que passe rápido. Afinal, hoje é um dia especial.